O feminismo nas séries

08 março 2016
Feminismo: sistema dos que preconizam (defendem, recomendam) a equiparação dos direitos da mulher aos do homem.

Em homenagem ao dia internacional da mulher vamos falar de feminismo!

A história do feminismo começou há muitos anos, mas tem seu principal marco na Revolução Francesa com a "Declaração dos Direitos das Mulheres" em 1771, um documento que dava direitos de voto, acesso à educação, liberdade profissional etc que na época foi rejeitado. 

No Brasil o feminismo tem início com a publicação do livro "Direitos das mulheres e Injustiças dos Homens" em 1832, onde a autora afirma que as mulheres são tão capazes quanto os homens. Outro acontecimento importante foi o direito ao voto, concedido 100 anos depois, durante o governo de Getúlio Vargas.

Vários outros marcos poderiam ser citados, diversos livros que foram lançados, as primeiras mulheres eleitas para cargos políticos, encontros e conferências e tantos outros eventos históricos. 

Atualmente o feminismo também se encontra representado nos filmes, seriados e novelas que tem como seus personagens principais as mulheres, e mesmo assim nem todos são aprovados no Teste de Bechdel. E hoje quero  mostrar pra vocês dois seriados que eu assisto, amo e recomendo e que tem fortes personagens femininas.

1- Supergirl



Supergirl encorpora bem o feminismo ao ter uma super heroína como sua personagem principal, e outras duas mulheres fortes contracenando diretamente com ela.

Kara Danvers para os conhecidos, e Supergirl para os mais íntimos é o foco do seriado, e no episódio 1x07 o feminismo transborda quando sendo mulher e estando temporariamente sem poderes ela consegue salvar o dia. 

Outras duas mulheres que sempre ajudam a salvar o dia, e em certos momentos até mesmo a própria Supergirl são: Alex Danvers, irmã de criação de Kara e agente do DEO, um departamento secreto do governo responsável por lidar com situações extraterrestres, e por maiores que sejam os desafios do trabalho Alex sempre dá conta do recado; e Cat Grant, que é dona de uma grande empresa de comunicação, chefe de Kara e defensora de carteirinha da Supergirl, a heroína que ela ajudou a divulgar.

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2- Agents of SHIELD



Semanas atrás assistindo um episódio de Agents Of SHIELD eu percebi que o nome das atrizes aparece primeiro nos créditos, mas isso é apenas um detalhe. O seriado apresenta um elenco com um bom número de mulheres, contando as que aparecem regularmente e as que dão o ar da graça de vez em quando, e atualmente tem quatro grandes personagens que dominam muito bem seu tempo de tela.

Skye, atualmente conhecida como Daisy Johnson, teve desde o início do seriado uma grande participação, começando como a hacker da equipe, até que passou também a agente de campo e por fim líder de uma equipe especial da SHIELD na temporada atual. 

E todo o crescimento da personagem teve a ajuda de outra forte mulher em cena: Melinda May, que tem sua fama estabelecida desde o piloto da série como sendo uma das melhores agentes da agência, e ela realmente  nunca deixa a desejar. De poucas palavras e diversos golpes de artes marciais May me surpreende a cada dia com a sua grande capacidade de ser aquilo que se precisar dela: amiga, líder, lutadora, conselheira e muito mais.

Outra personagem que também cresceu muito ao longo do seriado foi Jemma Simmons, que começou como uma simples cientista, até se tornar parte essencial da equipe e ganhar um episódio todo seu (apesar desse episódio específico não passar no teste de Bechdel).

Pra mim o desenvolvimento mais profundo da personagem começou lá no episódio 2x03 onde somos apresentados a quarta grande personagem da série: Bobbi Morse, também conhecida como Harpia, que desde o primeiro momento em tela se mostra uma mulher forte e capaz, o que é comprovado minutos depois com uns poucos golpes, e hoje na terceira temporada a personagem ganha cada vez mais espaço, sendo sempre uma peça importante nas missões da agência.

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O feminismo tem diversas formas de ser expresso e defendido. Algumas são mais radicais do que outras, mas o objetivo é sempre o mesmo: demonstrar que nós mulheres não somos o sexo frágil. Somos diferentes sim, mas igualmente capazes.

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